Muitos acham que sou louco, de certa forma as vezes eu penso do mesmo jeito. Mas me deparo com minhas realidades e chego a conclusão de que não sou, apenas sou incompreendido pela maioria, ou, até mesmo, não compreendido por todos. Acho que qualquer coisa que eu venha citar aqui não passará de loucura transformada em palavras escritas em um pedaço de papel sem importância. Pois bem, nesse pedaço de papel também está um pedaço do meu coração e uma parte do meu cérebro.
Sei que ao olhar o céu eu posso ver as estrelas, mas no meu céu só vejo as nuvens negras anunciando a tempestade; terrível tempestade. O sol sempre brilha para todos, mas no meu mundo há dias, meses e até mesmo, anos que ele não brilha, não aquece e não anuncia a chegada do verão.
Nos dias de sol eu procuro a luz e nas noites de lua eu procuro as estrelas. É uma pena, não consigo encontrar. Não consigo encontrar a felicidade no sorriso estampado de quem se diz feliz. Apenas choro, choro e choro com um belo sorriso no rosto e com esperança na alma.
Que louco sou eu. Não consigo entender nem a mim mesmo. A madrugada está sangrenta hoje. Desculpe-me, mas meu coração sangra e minha alma está morrendo aos poucos. Quero ser criança, quero ser feliz. Um dia irei rir muito de todas essas coisas, de todas essas desgraças. Procuro permanecer de pé, não! Eu não consigo, mas também não consigo ficar deitado. Que viagem louca! Sei que você jamais me entenderá. Você que confiei a minha vida. Sei que não é algo que tenha lá seus valores inestimáveis, mas confiei. Isso basta!
Nossa! Não sei nem que horas são, mas já é tarde. Não vou nem olhar a hora, pois o relógio está distante, em cima dos livros, mas creio que já ultrapassa das duas horas da madrugada. Olhos à minha esquerda e me deparo com uma frase: “Sua amizade vale muito”, então sorriu comigo mesmo e, sinceramente me pergunto: que amizade?
Caraca! Quero dormir. Quero relaxar a mente e esfriar a cabeça que está a ponto de explodir. Não sei se é uma boa ideia, mas vou me deitar.
Por: Adriano Santos
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