Nesta vida inteira vi muitas definições de “amigos”, nenhuma
tão verdadeira quanto esta, que tenho agora comigo.
Não foi uma definição escrita, lida, ou mesmo falada.
Foi sua atitude bonita, sem ter pedido nada.
Não poupou as palavras, ditas com sinceridade.
Foi leal, foi fiel, sem nenhuma maldade.
Abusou da fraqueza dizendo o que achou que deveria, mas
mantendo a fineza que uma dama merecia.
Mostrou-me o caminho que eu não deveria tomar, pois, como um
pássaro cego, eu tentava voar.
Na profundidade desse seu gesto, pude compreender.
Você sabia muito mais de mim, do que eu deveria saber.
E nesse seu ombro amigo eu pude, inteiro, me apoiar.
Eu que só queria sua mão para segurar.
Para “amigo” não busco mais nenhuma definição, porque
carrego esse seu gesto bem guardado no coração.
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