quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Resumindo os Cinquenta tons em um tom; cinza?

Todas as observações feitas nessa postagem é simplesmente um ponto de vista pessoal. Todo mundo tem sua visão e suas conclusões. Desta forma, meu objetivo é simplesmente relatar aquilo que eu achei, respeitando sua opinião e seu ponto de vista. 


Os conteúdos da referida postagem não é adequado para MENORES DE 18 anos. Muito embora o filme tenha estabelecido a faixa estaria para pessoas acima de 16 anos, o nível do conteúdo do livro é bem acima daqueles que as telinhas irão mostrar.


Se você realmente quer ver o meu ponto de vista, mesmo estando ciente de que o conteúdo é adulto, clique AQUI.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

As surpresas da vida

Amigos. Amigas. Eu. Você. Nós talvez estejamos passando por um daqueles piores momentos de nossas vidas. Olhamos para um lado, para outro, e não encontramos um caminho; não achamos uma saída. Hoje o dia está cinzento. O sol parece não ter mais aquele lindo brilho. Olhamos em volta e só enxergamos o vazio. O mundo é tão grande, e mesmo sendo pequenos, há dias em que nos sentimos diminutos. Bate então aquela vontade de voar... Onde estão as nossas asas? Alguém veio e nos roubou sem que percebêssemos, ou talvez, porque não imagináramos que isso viesse acontecer, não de um certo alguém – não de você. Pensamentos tomam conta das nossas vidas, do nosso mundo, do nosso destino. Por que você amigo? Sinceramente? Não consigo entender. O mundo desaba, as coisas somem - as coisas boas é claro. O sol tão quente que é, já não nos aquece mais. Nem sabemos onde estamos. Para onde vamos? Não temos destino, apenas pensamentos, vários pensamentos. No fundo no fundo passamos a não ser mais nada. Absolutamente nada. Amigos? Não tenho. Se tenho, não os encontro. Mas um dia tudo passa. Tudo muda. Nessa constante escada da vida deparamo-nos com coisas das quais só iremos agradecer em um futuro bem próximo. Pra onde tu foste. Onde estais. O destino é uma montanha-russa. Mesmo assim, muito obrigado por tudo, vida. Nessa escola ainda sou, e sempre serei, um eterno aprendiz, um aluno malvado que não sabe direito o que é certo ou errado. Um filho sem pai, em um mundo sem dono, em um palco sem plateia, cantando sem melodia e protagonizando um papel que nem eu mesmo sei quem é, ou, quem sou. Não sou, eu sei, mas a vida se encarregará de me ensinar para que eu possa ser, um dia qualquer, em um lugar qualquer, não por acaso, mas por mérito, diplomado na escola da vida, forjado pelo calor das batalhas e sim, não vencido, mas vencendo dia após dia. Porque eu não vou desistir. Mesmo sem forças, buscarei me manter de pé para continuar a minha caminhada, sem fraquejar... Obrigado, e mais uma vez: obrigado!


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A Cor do Mundo



Um idoso estava sentado num banco da praça de sua cidade, quando um motorista parou e perguntou:
- Bom dia! O senhor mora nesta cidade?
O idoso respondeu:
- Moro há muitos anos.
E o motorista disse:
- Estou de mudança e gostaria de saber como é o povo desta cidade. Como o senhor vive aqui há tanto tempo, deve conhecer todos, muito bem.
E o idoso, falou:
- Conheço. Mas, por favor me conte como era a cidade de onde o senhor veio.
E o motorista respondeu:
- As pessoas de onde vim, eram maravilhosas! Gente boa, amiga, fiz muitos amigos lá. Só sai mesmo, por causa do meu trabalho. 
E o idoso, sabidamente concluiu:
- Pois, bem, meu amigo, esta cidade é exatamente igual à de onde você veio. Você vai gostar daqui.
O homem agradeceu e entrou feliz na cidade.
Alguns minutos depois, outro homem se aproximou do idoso e perguntou:
- Estou vindo morar aqui. O que me diz desta cidade? 
E o idoso perguntou:
- E como é a cidade de onde o senhor veio?
O forasteiro respondeu:
- Ah, é horrível! Gente orgulhosa, cheia de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar horroroso!
O idoso sabidamente concluiu: 
- Sinto muito, amigo, pois aqui nesta cidade você encontrará o mesmo ambiente.

Lição de Vida:

O mundo tem a cor que damos a ele.
Se somos agressivos ou pessimistas, assim será o mundo e só acharemos problemas e conflitos.
Mas se somos do bem, só encontraremos coisas positivas.
Vamos colorir o mundo com as cores do bem, de tudo o que é bom, e positivo!!!


(Do livro: Hora do Show)

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O fim da estrada; o começo de uma nova história...


Às vezes fico reflexivo sobre a nossa vida, sobre a nossa existência. O tempo passa rápido e esse palco chamado mundo é muito breve. Hoje muitos choram de saudade dos entes queridos, outros, já se conformaram com a ausência. Na cidade dos mortos, lugar onde chamados de cemitério, não está enterrado apenas corpos, mas ali, no fundo da cova, na solidão do caixão, também estão enterrados SONHOS! Pois, por ironia do destino, ou não, a morte se encarregou de mudar todos os planos daqueles que um dia sonharam em mudar o mundo- mudar a história. Mas, assim segue-se o destino. Viva-o, brinque e sonhe o máximo que puder, pois, por mais que os segundos se pareçam lento demais, a vida é breve e o tempo é curto. E assim, em um belo dia de sol, onde tudo parece perfeito e extraordináriamente bem, belo e inabalável, nossa história chega ao fim... Então, fechamos o livro da vida e entramos nas páginas da história.

Faça seu caminho, crie seu destino e escreva a sua jornada. Um dia podemos até ser esquecidos, mas a nossa caminhada e as nossas ideias, se forem concretas, jamais se apagará com o tempo. A nossa forma física se deteriora com o tempo, mas as nossas palavras se rejuvenescem a cada dia. O nosso sol nasce a cada manhã, muito embora poucos percebam a beleza e contemplem o espetáculo do amanhecer, ele sempre está lá para nos aquecer e nos mostrar que nem tudo é escuridão. Se alguém fechar a página do seu livro, comece tudo de novo e reescreve uma nova história. Pois, há tantas coisas boas que precisam ser expostas... Então! Saiba que, o fim da estrada não é um motivo para desistirmos, mas sim a oportunidade para o começo de uma nova história. Siga em frente, pois o destino te espera!!! 


- Adriano Santos

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Porque os humilhados serão exaltados... (A montanha e o grão de areia)


Era uma vez uma montanha imponente que se erguia à beira do mar. Seu topo atingia as nuvens do céu. Ela se orgulhava de sua grandeza e, como rainha em seu trono, reinava soberana, tendo o mar a seus pés, o respeito e admiração dos homens.


Junto à montanha havia uma praia e nela um grão de areia. Era tão comum e pequeno como qualquer outro dos incontáveis grãos que formavam aquela faixa branca entre o mar e a terra.


- Senhora montanha, poderia me dizer o que vê do alto da sua grandeza? Conte-me, por favor, como são os reinos dos homens, os campos, os rios e os vales. Sei que tens visão do mundo e nada se esconde aos vossos olhos. 

Do alto de sua imponência, a montanha olhou com desdém e respondeu: 

- Quem és tu, insignificante grão de areia, para me fazer perguntas e querer saber o que veem os meus olhos? Não percebes a distância que existe entre nós e que jamais perderia o meu tempo conversando com alguém tão pequeno e desprezível? Se tens a pretensão de conhecer o mundo, então que sejas levado nos pés de alguém, para ser deixado por aí, em qualquer lugar, seguindo seu destino anônimo e inútil.

Compreendendo a sua pequenez, o grão de areia se calou. A montanha levantava seus olhos altivos para o horizonte, como se nada tivesse acontecido.
Ao cair da noite, o pobre grão de areia contemplava o infinito dos céus e sua imensidão de estrelas. Distantes a reluzir, pareciam também pequenos grãos de areia a flutuar no espaço. 

Pela manhã, o mesmo sol que iluminava a montanha também fazia brilhar a areia na praia. Uma brisa suave, soprando da terra gentilmente, levantou aquele grão de areia e o lançou no mar. Enquanto afundava lentamente, penetrando na profundeza do oceano, ele pensava triste no seu sonho que tinha. Agora, tudo parecia perdido. Jamais teria de novo a chance de contemplar a beleza do mundo, nem mesmo a majestosa montanha que tanto o desprezava. 

Mas, ao vagar pelas águas, o grão de areia veio a cair na membrana macia de uma ostra aberta, que, ao senti-lo, fechou-se de pronto.

- Quem é você? - perguntou o molusco.

- Sou um pequenino grão de areia que o vento lançou ao mar - respondeu ele.

E os dois começaram a conversar. Quando a ostra ouviu a história do grão de areia e do sonho que tinha, ficou muito triste e começou a chorar. Suas lágrimas o envolveram e ele foi ficando cada dia maior, até se transformar numa linda pérola. 

Um dia, os mergulhadores acharam aquela ostra no fundo do mar. Abrindo-a, descobriram a preciosa pérola. Era a mais bela que jamais tinham visto. 
Vendida por alto preço, acabou se tornando um valioso anel de uma rainha. O grão de areia assim viajou por todos os cantos da Terra. 

Diz a Palavra de Deus que o Senhor Jesus exalta o humilde e abate o altivo. Por isso, muitas vezes somos levados ao deserto, pois sob o intenso calor do dia e o frio da noite, a mais sólida montanha acaba por se transformar em pequeninos grãos de areia.

De certa forma, o grão de areia, na sua pequenez e humildade, é mais forte que a montanha. Está sob o efeito da erosão, esfarela-se a cada dia. Já o grão de areia, por seu próprio tamanho, é praticamente indivisível. 



Autor: Marcelo Crivela

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Sonho

Já não consigo mais sonhar tendo o alvo que me motivava, não, não consigo mais seguir o caminho que tanto sonhei trilhar, sonhar, sorrir, chorar. Meu sonho se deteriora, por ora, agora, pra sempre. Sempre pensei, cantei, senti o mel, viajei no céu da sua boca, oca, sem rumo, sem vida, sofrida, nas asas do anjo, do amor, do sabor, do cheiro da idade, da saudade do seu dia, sendo um dia o seu guia, noite fria de calor, sem saber por onde fui, sozinho, com medo, segredo que não disse, vivendo, sonhando, morrendo, cantando, já não sinto a canção, já não bate o coração, já não tenho mais noção, já não sei se é tudo em vão, o fogo já não acende, já não tem mais o carvão, já não sinto o que é bom, já não ouço mais o som, já não ouço mais a batida, sinto saudade da partida, que um dia nunca foi, já não ouço mais um oi, era linda a melodia, era forte o que sentia, naquela noite bem fria, que não sei nem explicar, e nem sei mais expressar, e também não sei falar, já não posso nem mostrar, o que foi, o que será, o que era, o que não é, beleza é a mulher, pois o nome é feminino, feito um animal faminto, querendo alimentação, acelera o coração, batendo com toda força, que olhar perigoso moça, moço, rapaz, rapagão, já não sei se digo ou não, mas o tempo já passou, o meu sonho acabou, na fogueira de São João, morrendo por entre as brasas, logo na porta de casa, da casa do pesadelo, revelando o segredo, que agora eu vou contar, mas já não tenho tempo, pois justo nesse momento acabo de acordar.

domingo, 12 de outubro de 2014

Todos temos defeitos e limites


Um comerciante colocou um anúncio na porta de sua loja que dizia: "Cachorrinhos à venda."
Este tipo de anúncio sempre atrai crianças e logo um menino apareceu perguntando:
- Moço, qual o preço dos cachorrinhos?
O dono da loja respondeu:
- Custa entre 30 e 50 reais.
O menino colocou as mãos nos bolsos e tirou uma moedas.
- Eu só tenho 2 reais e 37 centavos, mas... Posso ver os cachorrinhos? - Perguntou o menino.
O comerciante deu um assovio e, em seguida, cinco filhotes apareceram. Mas um deles, que estava mancando, foi ficando pra trás.
O menino deu um sorriso e imediatamente apontou para o cachorro que mancava e perguntou:
- O que aconteceu com esse cachorrinho?
O comerciante explicou:
- Bem, quando esse filhote nasceu, o veterinário disse que ele tinha uma deficiência da perna esquerda e que, por isso, andaria mancando pelo resto da vida.
Emocionado o menino falou:
- Pois é esse cachorrinho que eu vou comprar!
O comerciante surpreso disse:
- Não, meu filho, você não vai comprar esse cachorro! Se realmente o quer, eu lhe dou de presente. Pra mim, esse cão não vale nada.
O menino não gostou do que ouviu e, olhando indignado para o comerciante, falou como se fosse um adulto.
- Eu não quero que o senhor me dê o cachorrinho de presente. Ele vale tanto quanto os outros. Eu vou pagar o preço todo. Agora eu só tenho 2 reais e 37 centavos, e todo mês vou lhe trazer 50 centavos até pagar o preço total dele! Tá bom?
O comerciante sem querer acreditar, respondeu:
- Eu não acredito que você quer, de verdade, comprar esse cão. Ele nunca será capaz de correr, saltar e brincar como os outros.
Ao ouvir aquelas palavras, o menino levantou a calça até o joelho e mostrou sua perna esquerda, que também tinha um deficiência, assim como a perna do cão que desejava comprar. Em seguida disse para o comerciante:
- Bom, eu também não posso correr muito bem, e o cachorrinho vai precisar de alguém que o entenda.
O comerciante, envergonhado, não conseguiu segurar o choro e, com muita dificuldade, falou:
- Ô, menino, espero que... Que cada um destes outros filhotes tenha um dono como você.

Lição de vida:
Nada pode se comparar a alguém que entende as diferenças e limitações. Porque afinal e contas, todos nós temos defeitos e limites.



Do livro: Hora do Show!