quinta-feira, 24 de julho de 2014

Meu silêncio barulhento


A hora parece não passar no silêncio noturno da madrugada. Quem conversa comigo a essa hora? Acho que não estou só. Não! Não estou...

O vento caminha lá fora e eu navego aqui dentro. Dentro do meu quarto, mergulhando no desconhecido. Conhecimento que desconheço, mas que procuro conhecer, sem muita compreensão. Tudo calmo, tudo tranquilo. Lá fora sim. Aqui dentro, não. Dentro de mim...

Ouço a música. Ouço a canção. Me confundo. Me distraio. Não tem música tocando, apenas os galos cantando. 

Pra quê tanto barulho? Pra quê tanto fervor? Acalma-te mente, acalma-te.... 
Volta para teu encontro das madrugadas, das noites frias e solitárias. 

Ébrio estou. Não posso parar. Não quero parar. Aos que dormem, boa noite! Ou melhor, bom dia!

Precisei, saciei-me. Já estou de volta. De volta para meu mundo. Aquele mundo. E que mundo...


-Adriano Santos

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